Mary Shelley, Frankenstein, Estampa, 1972. |
Poema para Ana Às vezes eu sei que não há Deus Outras, reparo nos teus olhos, Ana. São realmente olhos? São realmente teus? São mistério de outra raça mais humana? Serão assim os mortos que aparecem E nos afagam com mãos de seda preta? Os teus olhos, Ana, são coisas que acontecem A quem esteve fechada séculos numa gaveta.Se não tivesse vindo o Príncipe estrangeiro Enchendo a nossa casa de ramos de giesta Estariam ainda dragões de nevoeiro A guardar os teus olhos perdidos(...) Natália Correia
terça-feira, 30 de agosto de 2022
Tempos Sombrios XVI- Mary Shelley
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