Estar contigo ao acordar, ver como
se abrem as tuas pálpebras, cortinas
corridas sobre o sonho, sacudir dos
teus lábios o silêncio da noite para
que um primeiro riso me traga o dia:
assim, amor, reconheço a vida que
entra contigo pela casa, escancara
janelas e portas, deixa ouvir os pássaros
e o vento da manhã, até que voltas
para junto de mim, e tudo recomeça.
Nuno Júdice, Pedro, Lembrando Inês, Pub. Dom Quixote, 2001.
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